sábado, 30 de novembro de 2024

A Fazenda (TVI) - Primeira semana

 


Olá a Todos, 

Hoje dedico o post á primeira semana da nova novela da TVI "A Fazenda". Escrita por Maria João Mira, autora de vários sucessos da estação como "Ilha dos Amores" e "A Herdeira" e protagonizada por Kelly Bailey, Margarida Corceiro, Inês Aguiar, João Jesus e Evandro Gomes promete surpreender. Dirigida pelo realizador brasileiro Edgard Miranda (que esteve á frente de Cacau), a trama passa-se entre Angola e Portugal. Esta é a história de 3 irmãs : Eva (Margarida Corceiro) , Júlia (Kelly Bailey) e Mafalda (Inês Aguiar) que descobrem ser herdeiras da fortuna de Gaspar (Nuno Lopes) que foi amante da mãe Leonor (Dalila Carmo) porém vão enfrentar muitos obstáculos como Lukénia, a mulher de Gaspar (Rita Cruz) e o pai Miguel (Diogo Infante) que vai fazer de tudo para impedir que as filhas herdem a fortuna do amante da ex-mulher. Começo por elogiar o genérico e a escolha da música que penso que se adequa bastante á trama, a fotografia, os cenários, a banda sonora etc. Nota-se um investimento grande por parte da TVI/Plural, o que só beneficia as produções do canal. Quanto ao resto, gostei bastante e a trama apresenta um optimo ritmo. Resta saber como se vai desenrolar a história. O elenco está muito bem escolhido, temos boas interpretações quer dos protagonistas, quer dos restantes. Destaco Rita Cruz que está optima na pele de Lukénia, os protagonistas com destaque para Margarida Corceiro que tem aqui a sua primeira protagonista e que mostra que a jovem evoluiu bastante e Kelly Bailey que tem aqui mais um desafio que parece bastante promissor. Diogo Infante e Dalila Carmo também mostram uma boa sintonia, os conflitos entre Miguel e Leonor são de grande tensão e apesar de frágil, a ex-mulher de Miguel não se deixa levar pelas ameaças do marido e isso captou a minha atenção. Vamos ver como Maria João Mira vai desenvolver esta relação de ambos. A TVI, desde Cacau, que recuperou a preferência dos portugueses e fecha 2024 com optimos resultados em relação á SIC. Penso que o regresso de José Eduardo Moniz foi crucial para que a TVI volta-se á liderança, afinal o director-geral é um dos responsáveis pelo sucesso da ficção nacional. Daqui a algumas semanas, voltarei aqui para falar sobre esta nova produção da TVI. 

Até ao próximo Post. 



sábado, 16 de novembro de 2024

A Promessa 1 Temporada : Começou bem, mas desiludiu.

 


Olá a Todos, 
Hoje venho falar desta primeira temporada de “A Promessa” que encerrou ontem.  A adaptação portuguesa de Zalim Istambul escrita por Cândida Ribeiro e Inês Gomes prometeu ser “um novelão à antiga” e aparentemente tinha tudo para o ser mas infelizmente falhou. Existem vários factores a considerar, e alguns até já referi no primeiro texto que fiz sobre a novela. Confesso que esperava algo muito melhor do que o nos foi apresentado. Bem sei que por se tratar de uma adaptação existe um compromisso de manter a história central o que faz todo o sentido em respeito ao original. Com o crescimento do consumo por parte dos telespectadores de séries turcas, A SIC apostou na adaptação de Zalim Istambul que fez muito sucesso e com todo o mérito, mas há questões a levantar. A realidade portuguesa é completamente diferente e certas situações levaram-me a questionar se esta trama faria sentido como referi no primeiro texto que fiz. Mas muita coisa mudou desde as primeiras semanas de exibição e na minha opinião para pior. Para facilitar a leitura, vou dividir este texto em Erros e Acertos e fazer uma análise do último episódio. 


ERROS: 


A CONSTANTE “CEGUEIRA” DE ANTÓNIO EM RELAÇÃO A HELENA: 

No inicio da história, António está focado na recuperação de Miguel. Laura fica a cuidar dele como enfermeira e divide essa tarefa como Helena e Isaura. Até ai tudo bem. Percebemos que Helena faz de tudo para Miguel não recuperar, drogando-o. António não desconfia de nada. Até ai tudo bem. O problema é que António foi cego em relação á mulher mais de 100 episódios. Entre camaras de vigilância, zangas com Laura e Tomás etc etc, António nunca deixou de confiar em Helena. Até há pouco em que António finalmente percebeu que Laura tinha razão e então resolve tirar Miguel da mansão. Esta cegueira constante em relação a Helena  impediu o personagem de José Wallenstein de crescer mais na trama. A máscara de Helena já podia ter caído há muito tempo. Não era necessário chegarmos ao fim da 1 temporada e só agora o personagem começar a abrir os olhos. 

 

HELENA E AS SUAS SERINGAS


Não sei em relação ao sentimento dos restantes telespectadores, mas eu particularmente acho redutor esta questão das seringas para uma vilã. Este recurso das seringas já foi utilizado pela autora Glória Perez em Salve Jorge ( em Portugal, A Guerreira) com a vilã Lívia Marini de Cláudia Raia que traficava jovens mulheres para ( curiosamente) a Turquia. Este recurso não resultou na vilã de Cláudia e não está a resultar com Ana Padrão. A actriz não merecia uma personagem destas. Helena é vilã sim, mas torna-se chata esta constante obsessão de Helena por Miguel. Tudo o que Helena faz de mal é relacionado a Miguel. Ela não poderia cometer outros crimes?. Helena está constantemente a dizer que é perigosa e para não se meterem com ela, mas e daí? A maldade de Helena fica reduzida ao sobrinho? Não se entende. 


VERÓNICA E O CASAMENTO 

Verónica sempre quis ser uma menina rica e viver com tudo do bom e do melhor. Até aí tudo bem. Para isso, precisaria seduzir um dos rapazes. Escolheu Tomás. Seduziu-o porém a “sogra” faz um vídeo em que claramente se vê que a jovem está sem reação (mas ninguém repara nisso) e é chantageada e obrigada a casar com Miguel. Ora bastaria Verónica chantagear Helena e Tomás ao descobrir o segredo dos dois, incluindo que Helena droga Miguel por causa disso e teria Helena nas mãos dela. Mas não, Verónica casa com Miguel, maltrata-o ( como se ninguém tivesse já reparado que a jovem não gosta dele) e isso surpreende toda a gente. É outra coisa que não se entende. 



PERSONAGENS DO MERCADO

O Mercado funciona um pouco como um alívio cómico da trama. Sempre que existe um núcleo deste género, a comédia é o ponto central. Não há problema nenhum em inserir um núcleo cómico. As personagens do mercado tornam-se pouco cativantes e ás vezes chatas. Têm pouca trama, e as situações que se criam são todas sustentadas pela Familia Pimenta que é a única coisa que faz sentido no mercado. Samuel (Rui Unas) é um personagem que começa por ter muitas dificuldades em vender o seu Sushi porque os preços são excessivamente elevados e mesmo com Quim (Adriano Luz) chamando a atenção para a má gestão do Sushiman, ele continua irredutível. Descobre a traição de Isabel ( Diana Marquês Guerra) e passa a infernizar-lhe a vida ao ponto de prejudicar Xavier (Jorge Corrula) no seu negócio de enchidos. Depois desapareceu completamente. Limita-se a ajudar Sónia e o filho desta. Xavier e Isabel por sinal são outro problema. Jorge Corrula e Diana Marquês Guerra formam o casal mais chato da novela. Com todo o respeito pelos dois que são excelentes profissionais, mas não resulta. Os dois mereciam melhor, na minha opinião. Rogério está também há 100 episódios a tentar reconquistar Elsa e só se mete em situações absurdas e o personagem não passa disso. 


FIGURAÇÕES DE LUXO

Ainda dentro do núcleo do mercado, não sei quem teve a ideia, não sei se foi por incompatibilidade de agenda, ou outro motivo qualquer mas acho inadmissível  e desrespeitoso colocar Maria Simões e Paula Marcelo a fazer “figuração de luxo”. Lídia e Odete só aparecem como clientes do mercado em situações pontuais. É uma pena. Gostaria que as duas tivessem mais destaque. Seria muito bom para o enredo do mercado. 


ACERTOS: 


JOÃO CATARRÉ COMO MIGUEL:

O destaque maior desta novela é sem dúvida João Catarré. Está fantástico na pele de Miguel. Arrisco a dizer que é um dos maiores papéis da sua carreira mas que poderia ser melhor não fosse a questão das drogas. Embora isso tenha proporcionado boas cenas com Ana Padrão, não se justifica tanto tempo nisso. Outro acerto foi a relação de Miguel e Laura, os dois fazem um casal fantástico. Vitória Guerra está optima como Laura e nas cenas junto a João melhor ainda. Os dois construíram uma boa cumplicidade Merece todos os prémios. 


2 . A TRISTE REALIDADE DE SÓNIA 

Sónia é das melhores personagens desta trama. Joana Pais de Brito está fantástica e ainda bem que a pudemos ver num tom mais dramático. Joana é brilhante na comédia mas no drama está fabulosa. Espero que tenha mais oportunidades. A relação com o pequeno Santiago André também é fantástica. Infelizmente a sua trama é a realidade de muita gente actualmente em Portugal e está a ser representada com muita maestria por Joana. É um dos maiores acertos desta novela. 


3. A RELAÇÃO DE MARIA E ANTÓNIO

Se eu escrevesse este texto semanas atrás iria perguntar qual era a necessidade de desperdiçar o talento de uma actriz do calibre de Sofia Alves numa personagem que se limita a fazer orações, a servir os patrões e a discutir com a família. Finalmente vemos uma mudança na personagem através do desenvolvimento dos seus sentimentos por António. É pena que a relação não tenha avançado mais até agora, sinto que já poderia haver uma aproximação maior dos dois até porque Helena já percebeu que existe um clima entre os dois e foi precisamente isso que fez Maria crescer mais na trama. Os embates entre as duas foram bastante interessantes e podiam ter desenvolvido mais este triângulo amoroso.Espero ver isso na 2 temporada. Sofia Alves está fantástica na pele de Maria, teve cenas fantásticas onde demonstrou com maestria o desespero da sua personagem com todos os problemas que a família lhe cria. Contudo, uma coisa que eu achei um pouco decepcionante é o segredo que Maria carregou consigo até agora. Esperava algo mais impactante do que a personagem saber que o marido está vivo. Podiam ter escolhido outro segredo como ela ser uma falsa beata, ter cometido um crime, ter uma vida dupla ou ela ser na verdade uma grande vilã.  Resta-nos ver o que o nos reserva o aparecimento de Luís (Pepê Rapazote) na trama e qual será a reacção de Maria ao reencontrá-lo. 


ÚLTIMO EPISÓDIO: 

Não sei se por já ter visto muitas novelas estou a tornar-me demasiado exigente mas eu achei este último episódio muito fraco. Não houve reviravolta nenhuma que desse um bom gancho para a segunda temporada. O facto de Olga (Soraia Chaves) revelar todo o seu plano maléfico para destruir os Fontes Morais talvez tenha sido o mais interessante e mesmo assim, isso já tinha sido revelado pela imprensa. Todo o resto, ficou para a segunda temporada. Esperava bem mais do que simplesmente a revelação de Olga ser a autora das ameaças à família. Outra coisa que na minha cabeça não faz o menor sentido é Maria tirar Verónica de Lisboa com o motivo de tentar que a filha tenha um rumo e se torne uma pessoa melhor e mais responsável. Isto é completamente absurdo. Foi um final de temporada quanto a mim bastante fraco e morno. Os restantes personagens também nada mudou. Tudo ficou na mesma. Achei decepcionante.


Até ao próximo post.


domingo, 3 de novembro de 2024

SEM SPOILER - A SUBSTÂNCIA, DE CORALIE FARGEAT

 


Olá a Todos, 


O texto de hoje é dedicado ao filme de terror que recentemente chegou aos cinemas: A Substância de Coralie Fargeat. Uma cineasta estreante que nos leva a diversas reflexões com este seu novo filme. Desde já aviso que este texto não vai conter nenhum spoiler do filme. Antes de mais tenho que enaltecer a coragem de Coralie Fargeat de abordar um tema tão profundo e necessário desta forma tão brutal. Para quem não sabe, A Substância fala sobre envelhecimento, a obsessão pela juventude e pela beleza. Demi Moore é Elisabeth Sparkle, uma estrela de Hollywood que fez muito sucesso no passado mas que agora apresenta um programa de aeróbica. Até que a certa altura, Elisabeth ouve uma conversa telefónica do produtor do programa Harvey (Dennis Quaid) em que este a insulta e a chama de “velha” e diz com todas as letras que têm de a substituir por alguém mais jovem. Elisabeth fica arrasada e durante o regresso a casa tem um acidente. Acidente esse que muda para sempre a sua vida e durante a sua estadia no hospital um jovem enfermeiro oferece-lhe uma pen e assim Elisabeth vai à procura da Substância. 

A partir daqui vemos uma luta interior profunda e perturbadora de Elisabeth e do seu novo “eu” mais jovem, Sue ( Margaret Qualley). Para os amantes do terror, este filme é um prato cheio de cenas altamente perturbadoras e efeitos especiais incríveis. Do início ao fim, Coralie explora ao extremo a obsessão pela beleza, as mudanças que acontecem em Elisabeth, os seus medos e as suas fragilidades são expostas ao máximo. Demi Moore e Margaret Qualley estão absolutamente fantásticas. É difícil falar deste filme sem dar spoilers mas ele é extremamente perturbador. A cineasta faz planos muito interessantes, opta por soluções muito criativas e que conversam bem com a narrativa proposta. Não é só isso que impressiona, são os próprios cenários e a estética escolhida que também nos ajudam a entrar na atmosfera do filme. O apartamento de Elisabeth que nos apresenta um ambiente minimalista e com cores escuras para depois nos transportar para uma casa de banho completamente diferente do resto das divisões da casa. Os Estúdios onde é gravado o seu programa apresenta uma estética com cores muito vivas, que chamam bastante a atenção do olhar do espectador e tudo isso ajuda a compreender toda a ideia e concepção. É verdadeiramente impressionante o quanto a realizadora aposta nos detalhes, não só dos próprios cenários como também dos actores. Em oposição a esse ideal de beleza imposto pelo audiovisual, temos um produtor e os acionistas do canal de televisão que estão longe de corresponder a esse ideal físico e que já têm uma certa idade. Não vemos em nenhum momento um acionista jovem e creio que isso foi intencional. Nada escapa a Coralie e isso é absolutamente fantástico.

Vivemos num mundo cada vez mais “obcecado” por essa perfeição, por corpos jovens e sem rugas que vem de uma cobrança de Hollywood, da televisão, da moda e da publicidade. Essa cobrança pela juventude eterna que entretanto com o surgimento das redes sociais ficou cada vez mais evidente . Acredito que quanto mais se falar dos perigos dos procedimentos estéticos mais as pessoas vão tomar consciência que não há “substância” que faça reverter algo que é natural no ser humano: o envelhecimento. E até isso, é levado ao extremo neste filme. Penso que a determinada altura se torna até excessivo o tanto que a cineasta recorre a cenas perturbadoras, principalmente no final. Mas também entendo a necessidade. A Substância é um filme que merece ser visto.


Até ao próximo post.


Cacau - A melhor novela de 2024

 


Olá a todos, 

Ontem dia 30 de Novembro foi exibido o último episódio de "Cacau". A novela escrita por Maria João Costa e protagonizada por José Condessa e Matilde Reymão conquistou os portugueses e chega ao fim com saldo positivo. Uma história muito bem construida pela autora, boas interpretações e uma direcção impecável de Edgard Miranda. Personagens carismáticos, com narrativas interessantes de acompanhar e optimas reviravoltas. Algumas situações que achei desnecessárias, mas que não prejudicaram a trama em si. No geral, Cacau cumpriu a sua missão e Matilde Reymão mostrou-se á altura do desafio de uma protagonista. A jovem surpreendeu e a parceria com José Condessa foi fantástica. Alexandra Lencastre esteve excelente na pele da vilã Simone, muito diferente das suas vilãs anteriores, e nesta reta final conhecemos um lado da personagem que até então não tinhamos visto e surpreendeu. Inês Castel-Branco também esteve brilhante no papel de Lalá, a advogada e amante de Salomão deu a oportunidade á actriz de voltar um pouco á comédia e ao mesmo tempo ser uma mulher ambiciosa e capaz de tudo para conseguir o que quer. Confesso que esperava algo diferente do personagem de Paulo Pires mas a autora decidiu humanizá-lo, isto sem deixar o seu lado machista que não deixa de ser a essência base do advogado. Christine Fernandes é outro destaque que tenho que fazer, na pele de Regina/Chiquinha que foi o seu primeiro trabalho em Portugal e no qual teve um desempenho irrepreensível e uma parceria maravilhosa com Vítor Hugo (Valdemar). Paula Neves (Soraia) , Vítor Britto (Guto), Ana Bustorff (Lola) , Áquila (Majoris) , António Capelo (Justino), Sofia Nicholson (Filó) e Maria das Graças (Baobá) foram também alguns dos destaques da novela. No entanto, preciso de mencionar alguns pontos fracos desta novela: A relação de Rui (Nuno Pardal) e Susana (Isabel Figueira). Não senti muita química no casal e penso que Susana podia ser menos ingénua. O personagem de Lucas Dutra (Martim) que na minha opinião teve uma função redutora na trama. Podiam ter explorado mais a relação dele com a mãe, a sua dificuldade em se relacionar com alguém devido ao facto de não lidar bem com a questão de ter HIV e introduzir outros aspectos que o fizessem crescer na trama e não se limitar a dar conselhos ao amigo, Tiago. Outra coisa que quanto a mim não resultou muito bem, foi a doença de Júlia (Fernanda Serrano). Penso que poderia ter sido abordado de forma diferente, poderiam ter mostrado mais acerca da doença. Porém, a superação e todas as mudanças da personagem foram bem desenvolvidas. De resto, Maria João Costa está de parabéns pois conquista aqui mais um sucesso. 

O FINAL: 

Todos ficámos curiosos para saber o desfecho de Cacau e Maria João Costa surpreendeu. Penso que ninguém esperava que Lola (Ana Bustorff) fosse capaz de matar Simone/ Cristiana (Alexandra Lencastre) para vingar a familia Vaz Pereira e o seu querido Tininho (António Capelo). A cena final de Alexandra Lencastre foi fabulosa e para mim foi o ponto alto deste episódio final. O discurso de despedida de Simone não podia ser melhor e no fundo a personagem já estava á espera da morte, de certa forma por conta da doença. O que ninguém esperava era esta atitude de Lola. Mas gostei disso. A lnesquecível Luiza Albuquerque de Ninguém como Tu, morre vitima de um aneurisma e Simone tem aqui um final diferente. A fuga de Vitória (Teresa Tavares) ao perceber que descobriram a verdade sobre si e Simone foi bastante coerente e a vilã acaba por se dar bem. A cena de Marco (Diogo Amaral) com o Juzinho/Marquinho ao colo que resulta na morte do empresário foi muito bem executada e cheguei a notar também um certo desespero da criança que embora não tenha a noção do que está a acontecer, esteve muito bem em cena. Os finais mais previsíveis foram de Salomão (Paulo Pires) e Júlia (Fernanda Serrano) que recomeçam um novo ciclo como casal e o de Lalá (Inês Castel-Branco) que fica sem saída depois de Valdemar (Vitor Hugo) a denunciar á policia pela morte de Rui (Nuno Pardal) e Joana (Alda Gomes). A novela termina onde começou: No Brasil, o que faz todo o sentido visto que um dos protagonistas da novela foi o Cacau. A obra de Maria João Costa termina em grande e com o reconhecimento merecido. 

Até ao próximo post. 

Cacau - A Melhor novela de 2024 chega ao fim

  Olá a todos,  Ontem dia 30 de Novembro foi exibido o último episódio de "Cacau". A novela escrita por Maria João Costa e protago...